O dólar operava perto da estabilidade na tarde desta terça-feira (10/6), dia no qual os investidores repercutem os novos dados de inflação no Brasil e, no cenário externo, a retomada das negociações comerciais entre Estados Unidos e China.
Dólar
- Às 13h08, o dólar subia 0,03%, a R$ 5,563, praticamente estável.
- Mais cedo, às 12h18, a moeda norte-americana recuava 0,15% e era negociada a R$ 5,554.
- Na véspera, o dólar fechou em queda de 0,14%, cotado a R$ 5,562.
- Foi o menor valor da moeda dos EUA desde outubro do ano passado.
- Com o resultado, o dólar acumula perdas de 2,73% no mês e de 10% no ano frente ao real.
Ibovespa
- O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil (B3), operava em forte alta no pregão.
- Às 13h12, o Ibovespa avançava 1,02%, aos 137 mil pontos.
- No dia anterior, o indicador terminou o pregão em baixa de 0,3%, aos 135,6 mil pontos.
- Com o resultado, a Bolsa brasileira acumula recuo de 0,97% em junho e alta de 12,82% em 2025.
Inflação
Na agenda econômica doméstica, o principal destaque desta terça-feira é a divulgação dos dados de inflação referentes ao mês de maio, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em maio, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, ficou em 0,26%. Em abril, foi de 0,43%.
No acumulado entre janeiro e maio deste ano, o IPCA ficou em 2,75%. No período de 12 meses até maio, foi de 5,32%.Segundo o Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta de inflação para este ano é de 3%. Como há um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, a meta será cumprida se ficar entre 1,5% e 4,5%.
Segundo a edição mais recente do Relatório Focus, do Banco Central (BC), divulgada nessa segunda-feira (9/6), os analistas do mercado consultados pela autoridade monetária projetam que a inflação termine este ano em 5,44%.
Em relação ao ano que vem, os economistas consultados pelo BC mantiveram a projeção em 4,5%. Para 2027, o índice esperado foi mantido em 4%.
O mercado continua esperando, portanto, que a inflação estoure o teto da meta neste ano.